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Não reclame mais

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Precisamos falar sobre Bird Box ou Caixa de Pássaros, se você preferir.

Foto: Tally Lima
Diferente de muitos, li o livro logo após seu lançamento em janeiro de 2015, meu livro faz parte da 1ª edição. Comprei ele em fevereiro, terminei de ler em março. Demorei mais para ler do que pra reler, esse é uma verdade.

Eu nunca havia relido um livro, esse foi o primeiro, mas não será o único. Já sei que a Netflix está em curso com a adaptação de Eu Estou Pensando Em Acabar Com Tudo, então esse é um dos livros que vou reler quando for marcada sua data de estreia.

Por que reler uma história?
Para pegar detalhes, nuances.

Em 2015, eu já tinha o costume de marcar meus livros, Bird Box tinha um total de zero marcações. Em 2019, fiz sete marcações, não são muitas, são apenas algumas frases que achei interessantes, impactantes ou por marcarem algo que estava sendo previsto antecipadamente, vou compartilhar parte delas mais a frente. Mas além das marcações, fiz várias anotações nas margens porquê elas dão explicações ou apresentam teorias para acontecimentos ao longo de toda a história.


Mas a decisão de reler Bird Box só veio depois de eu ter assistido ao filme. É ruim? Não, mas ele é positivo demais, esperançoso. E eu não tinha essa perspectiva, eu tinha a lembrança da angústia, da aflição e do medo, então eu sai do filme com a sensação errada. Sem contar a teoria que começou a rolar na internet de que: criaturas simbolizam a depressão, os pássaros os momentos felizes, "os fugitivos" sem vendas são pessoas que apreciam a morte - inclusive o livro tem uma teoria para essas pessoas. E em definitivo: eu não concordo em nada sobre o que foi dito sobre os simbolismos.

Comecemos pelo óbvio: esse post contém spoilers do livro - do filme também. Caso tenha tido contato somente com o filme saiba que meu foco é o livro. Vou falar do livro e inserir comentários do filme que se fazem necessários, não se assuste com as diferenças. Mas mesmo com as diferenças a história é basicamente a mesma. 

SINOPSE do livro - 2015:
       “Caixa de Pássaros” é um thriller psicológico tenso e aterrorizante, que explora a essência do medo. Uma história que vai deixar o leitor completamente sem fôlego mesmo depois de terminar de ler. Basta uma olhadela para desencadear um impulso violento e incontrolável que acabará em suicídio. Ninguém é imune e ninguém sabe o que provoca essa reação nas pessoas. Cinco anos depois do surto ter começado, restaram poucos sobreviventes, entre eles Malorie e dois filhos pequenos. Ela sonha em fugir para um local onde a família possa ficar em segurança, mas a viagem que tem pela frente é assustadora: uma decisão errada e eles morrerão.

SINOPSE do livro já com o filme - 2018:
       Quatro anos depois de as mortes terem começado, há poucos sobreviventes em Michigan. Malorie e seus dois filhos pequenos estão entre eles. O trio faz parte do grupo que tenta resistir em um mundo no qual abrir os olhos pode ser fatal. Vivendo em uma casa abandonada, Malorie e os filhos não sabem o que se passa do lado de fora. Sempre com as janelas e portas cobertas e sem comunicação com o exterior, o local é uma área isolada no meio do caos. Até o momento em que uma misteriosa neblina atinge a região e Malorie toma uma decisão que adiou por muito tempo. Após quatro anos trancados, Malorie e as crianças fogem da casa em um barco a remo na esperança de encontrar um lugar distante do surto que matou todos ao seu redor. De olhos tapados, os três encaram uma viagem assustadora rumo ao desconhecido. Com uma trama cheia de suspense e terror psicológico, Caixa de pássaros explora a essência do medo em um mundo pós-apocalíptico.

No livro temos os personagens: Shannon, Malorie, Tom, Don, Felix, Cheryl, Olympia, George, Jules, Victor e Gary. Todos têm participações importantes na narrativa do passado. O presente é representado pelos acontecimentos no rio e depois dele.

O livro tem 43 capítulos e intercala a fuga pelo rio com as semanas antes do refúgio na casa e os meses de convivência dentro dela. As coisas vão acontecendo aos poucos, não de forma acelerada. Não é spoiler dizer que: Malorie está grávida e que chega ao final viva e com duas crianças. Fica a pergunta: o que aconteceu com os outros moradores? Ela estava grávida de gêmeos?

Malorie tinha recém se mudado com sua irmã Shannon – sim, o nome da irmã é esse - para uma casa em busca de viverem seus sonhos. Estavam dando seus passos e tentando provar para a família e amigos que conseguiriam se entender ao ponto de dividirem o mesmo teto como adultas e terem uma relação saudável. É Shannon quem conta a Malorie sobre “O Relatório Rússia” ou “O Problema”, ela estava realmente preocupada com a situação desde o início. Com Shannon se preocupando com tudo, Malorie está sendo conduzida, guiada e fica mais tempo focada em si mesma, ela só começa a dar atenção aos ocorridos quando a situação está bem avançada e seus pais já não atendem mais ao telefone.

“As criaturas são como o infinito. 
Algo complexo demais para a nossa cabeça. 
Nossas mentes têm limites. 
Essas coisas estão além deles. 
Fora do alcance.”
Tom (pág. 48) 

Malorie descobre a gravidez já nas primeiras páginas. Não é segredo. E as irmãs vão vendo as coisas se transformarem pouco a pouco, mesmo que tudo pareça normal com a internet em plena atividade apresentando novas teorias a todo momento; o rádio e a televisão transmitindo notícias; os serviços básicos como luz, telefonia e água sem interrupção. Mas as ruas já estão apresentando mudanças. Dia a dia vão se transformando. As pessoas já dirigem sem olhar no retrovisor ou de olhos fechados. As crianças já não vão a escola, já não brincam mais com seus triciclos nas ruas. As casas, a cada dia se fecham mais, é sempre um novo cobertor ou papelão ou madeira para bloquear a visão da janela, vale qualquer coisa que possa isolar o lado de cá do mundo exterior.

Passou algum tempo antes de Malorie sentir necessidade de sair da sua casa. Procurar abrigo porquê sabe que sozinha não vai conseguir sobreviver com o bebê. Ela não vai suportar estar no mesmo ambiente em que a irmã morta. Aqui uma diferença: Shannon morre em casa, não na rua. Ela já não se sentia mais segura naquele ambiente. Decide então buscar abrigo em Riverbridge “um local seguro, um santuário” conforme o anúncio do jornal.

A frase “não abra os olhos” nesse momento do livro já tem sentido completo. Não é mais seguro olhar para o mundo exterior nem por uma fração de segundos. E a partir daqui é que sinto as maiores diferenças em tudo. Personagens criados, personagens retirados. Houve mudanças na forma como as relações pessoais acontecem, como as mortes acontecem. Mais do que a mudança nas mortes dos companheiros da casa, o que mais me incomodou foi terem suprimido a relação entre Don e Gary, essa é a uma peça fundamental dentro da história, além de ter o fato de Malorie desconfiar de Gary desde sempre que nos é apresentado em vária situações. Mas a mudança na história do Tom foi bem recebida por mim.

O livro tem muitas passagens angustiantes além da tensão diária criada pelo racionamento de alimento. O livro é carregado de tensão, mesmo quando estão na casa porque sabemos que eles não estão sozinhos em vários momentos. A fuga pelo rio é assustadora. Estar no barco é angustiante.

“Sua preocupação só mantém você a salvo
 para que possa ficar ainda mais preocupada.”
Homem do Rio (pág. 59)

A mãe passou 4 anos sozinha com as crianças. As criou. As treinou para ouvirem, ouvirem muito bem. O poder de audição das crianças é absurdo, me lembrou Matt Murdock/ Demolidor.

“Você está salvando a vida deles para 
que tenham uma vida que não vale a pena.”
Malorie (pág. 10)

“Como pode esperar que seus filhos sonhem em chegar às estrelas
se não podem erguer a cabeça e olhar pra elas?”
Malorie (pág. 71)

É o que Malorie pensou durante os anos que passou com as crianças: será que é mesmo esse o futuro delas? Uma frase aparece em vários momentos na mente de Malorie “será que você é uma boa mãe?”. O livro conta a história pelo ponto de vista dela na maior parte do tempo. O narrador muda quando Tom e Jules saem por duas vezes em buscas pela vizinhança, aí vemos a perspectiva do Tom.

No livro são apresentadas algumas teorias. De como as criaturas afetam ou não as pessoas; de como elas surgiram e que poderia existir algum modo de driblar o efeito que elas causam quando são vistas. Depois de alguns testes falhos, sabemos que: todos podem ser afetados pelas criaturas, sejam humanos ou animais, porém algumas pessoas são afetadas de forma diferente.

Os pássaros surgem no livro depois de uma busca de Tom e Jules, mas não são só pássaros que os amigos trazem consigo, eles trazem mais dois cachorros, pois já tínhamos Victor desde o início. Os animais têm parte importante na trama e foram trabalhados de formas diferentes do livro, o que muda o rumo de como a da história se desenvolve, mas os pássaros são importantes dentro e fora da casa pois ajudam a saber se as criaturas estão próximas em ambos os ambientes.

Vendo o filme, eu sentia a falta da tensão que o livro me trouxe. Dos momentos obscuros, da angústia, do medo genuíno. A escrita do Josh faz com que você realmente tenha momentos de tensão e vontade de chorar, é um genuíno thriller psicológico muito bem escrito. É carregado de angústia e em vários momentos eu me senti sufocada. O filme é bem mais leve e tem sinais de esperança ao longo da narrativa. No livro mesmo depois do rio ter sido vencido, deles terem sido resgatados da mata, ainda temos momentos de insegurança e o clima de dúvida sobre um futuro sem medo persiste.

Foto: Netflix
Fez falta no filme:
★ Jules: como assim não temos Jules no filme?
★ Os cachorros, porquê eles ajudaram a construir a sobrevivência e a segurança de todos dentro da casa;
★A passagem do poço com Felix e da Cheryl ao alimentar os pássaros porquê ambas trouxeram muita tensão ao ambiente ao mostrar como as criaturas estavam sempre próximas;
★ A falta de riqueza no personagem do Gary, o personagem tem um bom background e muito mais momentos de ódio a nos oferecer;
★ Não trabalhar corretamente a ideia de que pessoas que eram consideradas "loucas" poderiam ser afetadas de forma positiva pelas criaturas e não cometer suicídio. Eles mostraram essas pessoas como "os fugitivos" e não explicaram nada sobre elas.

Achei desnecessário:
★ A mudança no nome dos personagens, Shannon para Jéssica e George para Greg;
★ A introdução de Lucy, que além de não acrescentar nada para a narrativa, ainda levou embora um personagem importante: Felix;
★ Não existir o personagem de Don. Temos Douglas que é o mais próximo do que seria Don, mas definitivamente ele não é Don. O personagem foi importante demais para tudo o que aconteceu para ter simplesmente não existido.

Pontos positivos:
★ Não terem dado uma formato, um rosto ou uma imagem do que seriam as criaturas;
★ A forma como o filme mostrou a existências das criaturas. Seja pelas vozes ou pela forma como o ambiente se comporta quando as criaturas estão perto.

Tudo que citei como desnecessário, pra mim é o que fez a história do filme ter uma vibe esperançosa.

Agora eu me pergunto desde 2015: por que a Malorie não levou pra Riverbridge mais coisas além de uma mala de roupas? Ela poderia ter levado o estoque de comida que tinha em casa, remédios, pequenos utensílios, livros, revistas. Ela foi de carro! Era só carregar o carro e levar. Teria sido de grande ajuda para ela mesma no futuro.

E também em como eles não se preocupavam com a alimentação dos animais, principalmente dos cães, mas a deles era sempre mencionada.

Em resumo: o livro apresenta realmente um mundo caótico, onde as pessoas simplesmente não sabem se terão chances de sobreviver. O filme, te mostra dificuldades, mas sempre com um ambiente de esperança. Muita gente amou, muita gente odiou o filme. Eu tinha achado o filme bem melhor antes de reler o livro, porque dá pra sentir muito mais as diferenças entre eles. Mas na verdade, não é nenhuma novidade pra mim já que em 95% das vezes eu sempre acho o livro melhor que a adaptação, seja filme ou série.
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“Quando eu cheguei aqui, isso era mato...” essa é uma frase que faz parte da minha vida.

E essa parte da minha história foi vivida na pré-história da internet, o que faz com que eu veja como estou ficando velha! Estamos nos anos 2000 e esse é o início da era virtual para artistas e bandas. Tudo começa a mudar a partir desses dias.

Antes de começar a contar essa história, vale lembrar que nessa época nosso acesso a internet era discado, ruim, caro e lento. Muito lento, sem contar que usar a web era deixar nossos pais sem o telefone, porque a conexão ocupava a linha. Nós usávamos o Cadê? para fazer buscas, o Google não existia no BR, o YouTube estava longe de ser uma opção então dependíamos da Mtv pra ver clipes e usávamos o ICQ ou o Mirc para conversar. Mas o ponto alto de teclar eram as salas de bate-papo do Uol! A conexão era cobrada por pulsos telefônicos, que eu não lembro mais a métrica de cobrança mentira, eu lembro só não tem importância, então nós dominávamos a internet com horários predeterminados:

- Segunda a sexta-feira: da 00h às 6h
- Sábados: a partir das 14h
- Domingos e feriados: o dia todo.

E tudo isso fazia parte de ser fã naqueles dias.

Eu não lembro como conheci e comecei a gostar do grupo Twister. O que lembro é de alguém tirar sarro da letra de 40º Graus dentro do ônibus quando eu voltava pra casa depois do colégio e aquilo ter me incomodado e chamado minha atenção. Nessa época, eu já era apaixonada por Backstreet Boys - história que está quase inteiramente contada aqui no blog, mas ainda falta uma parte para ser finalizada.

Twister era:
Sander Mecca
Gilson Campos
Luciano Lucca
Leo Richter
Alex Bandera

Foto: Cartão Postal/ Divulgação
Sei que era mais fácil ser fã do Twister porque eles eram BR. Era muito mais fácil ser fã de um artista brasileiro do que um gringo, sei que essa fase do Twister, foi uma que me afastou um pouco do BSB. A história deles não é lá muito longa e a mim essa história dentro do fandom me parece um tanto quanto confusa, imensa e muito importante porque foi uma fase que definiu muitas coisas em minha e na minha cabeça, por exemplo:

★ Conhecer a assessoria de imprensa e querer trabalhar com isso;
★ Ter certeza absoluta de que o dinheiro move o show business;
★ Nem toda história contada é necessariamente a história verdadeira;
★ Conhecer fã-clubes e ver que o mundo de fcs era tão fascinante quanto cheio de podridão;
★ Aprender linguagem html e a fazer sites inteiros, com a ajuda do Frontpage sem tutorial, auxílio ou curso;
★ Meus primeiros amigos virtuais pra vida toda;
★ E uma certeza para vida: nem todo fandom é igual, porque uns são muito piores!

Quando entrei nesse mundo do Twister, o grupo tinha contrato assinado com a Abril Music e era agenciado pelo Hélio Batista. Além de serem agenciados pelo Hélio, eles moravam na casa dele na região metropolitana de Campinas. Não muito tempo depois de eu entrar pro fandom eles deixaram de ser representados pelo Hélio e mudaram de empresário, mas continuaram na Abril até o final.

É importante saber que a criação do Twister foi orquestrada pelo Hélio (depois de conhecer o Sander), que se consagrou no país com o Menudo. Além do Hélio, quem ajudava com o dia a dia do grupo eram suas filhas, Juliana e Camila Batista. A Juliana acho que nem tanto, mas a Camila sim, fazia parte dessa rotina. No auge de meus 16 anos, lembro de ter ficado muito próxima a Camila, depois fiquei sem internet e fomos nos afastando aos poucos, até perdermos totalmente o contato. Como eu fiquei tão próxima a ela? Isso é algo que eu não me recordo, mas lembro que nós confiávamos muito uma na outra. Eu a considerava uma grande amiga, nós éramos realmente amigas. Sei que nos aproximamos na fase após o Twister não estar mais trabalhando com o Hélio. Saudades Camila! 🐷

A parede de meu antigo quarto
Essa é uma história confusa, que está nublada em minha mente. Tenho informações mescladas sobre essa ruptura contadas de forma oficial e também informações contadas de forma extraoficial, as quais eu nunca contei a ninguém. E não vai ser agora que eu vou entrar no mérito dessa mudança de empresário e nem da saída do Luciano com a entrada do Alex e depois com a volta do Luciano, porque eu vou misturar tudo.

Mas depois dessa mudança de empresário, as coisas mudaram bastante. O site oficial foi um dos que mais mudou e sofreu perdas, porque não contava mais com a Camila como webmaster então todo aquele conteúdo foi removido. E o site mal tinha a agenda atualizada. Aliás, agenda? O que era isso mesmo?

A Camila era - e continua sendo - muito talentosa! O site do grupo era inteiramente de criação dela, absolutamente tudo era feito por ela. O site era inteiramente criado na linguagem Flash, uma novidade para a época. Ela fazia todas as animações e desenhava os integrantes como personagens de jogos e de tudo que era possível criar com aquilo. Era realmente incrível! Eu amava aquele site! Fui ver se existe registro dele na máquina do tempo, mas infelizmente o que existe não abre. Em tempo: aprendi html nessa época, uso até hoje muito do que aprendi nesses dias. Essa parte da história vai ser importante mais à frente.

Mas voltando ao Twister...

O Twister foi de extrema importância em minha vida porque me mostrou que era possível sim conhecer seus ídolos e que eles são pessoas reais e normais. Eles foram os primeiros artistas que conheci ao decorrer da minha vida de fã. Eu os vi pessoalmente, duas únicas vezes e assisti a um único show, mas eu digo que valeu a pena. Mais detalhes sobre esses encontros na sequência.

Com essa transição de empresário, mais amizades surgiram, laços se aprofundarem e foi marcada uma data para um "Encontro de Fãs" gratuito com a banda em São Paulo, para mostrar que o grupo estava bem, tudo iria continuar numa boa e seria ainda melhor porque agora eles eram um quinteto! A data foi 28/04/2001.

Dentro desse universo, existiam grupos de fãs que eram via e-mail - um deles era de um serviço um chamado "Meus Grupos"- e existia também uma sala de bate-papo no Uol para fãs do Twister! Gente isso era o ápice dos meus finais de semana: entrar no chat e ficar lá muitas horas! Foi lá que eu conheci as lindas Lila Polese, Patrícia Layatte, Betty Ono, Tayná Jordão, Juliana Vieira e a mexicana querida Eli Orozco. Pessoas incríveis e que ainda estão presentes em minha vida de alguma forma até hoje.

Lembro que conheci a Pati no chat do Uol e foi a amizade com ela me levou para o que seria a minha primeira viagem para ver uma banda na vida! Veja bem, foi em 2001 e eu lembro bem da seguinte situação: o Backstreet Boys viria ao Brasil para fazer show em SP não muito tempo depois dessa minha viagem para ver o Twister. Lembro inclusive de ter visto passar na TV a propaganda do show do BSB em SP para a Black and Blue Tour. Mas eu não tinha condições de viajar pra ver BSB e comprar o ingresso (menos R$100,00 na época), mas o Twister era um sonho possível. Falei lá no início: era mais fácil ser fã de artista BR.

Eu e a Pati na fila pro Encontro de Fãs
Embarquei pra SP com minha mãe. Eu não trabalhava, não tinha cartão de crédito, então não me pergunte de onde eu consegui dinheiro para pagar essa viagem pra mim e pra minha mãe pra um final de semana em SP. Aliás tudo que foi vivido nessa época é bem complexo pra atualidade: porque a gente conhecia as pessoas e acreditava no que elas nos falavam mais do que ver o que elas faziam, porque afinal de contas a tecnologia não era lá tão acessível como hoje. Fomos pra SP e a Pati foi nos buscar na rodoviária, como a gente de fato se achou eu não lembro porque fotos naqueles dias não eram assim lá tão fáceis de serem trocadas.

Mas a viagem deu certo. Lembro que chegamos na sexta a tarde e à noite, fomos pro aeroporto porque os meninos estavam voltando de algum lugar e iriam desembarcar em Congonhas. Fomos pra lá e já tinha um grupo de fãs na espera. Lembro de ter conseguido falar com todos eles, de abraçar, de tirar foto... De sair falando o quanto eles eram incríveis, lindos, cheirosos, educados... Como em todo fandom, tem aqueles fãs que já são conhecidas pelos artistas e eu estava com pessoas que eram conhecidas deles! E uma grande verdade para esses dias: a gente tirava as fotos e cruzava o dedo pra ela ter dado certo. Além de cruzar os dedos novamente para que o filme não desse problema na hora da revelação. As fotos? Então como se pode ver não ficaram boas e eu nada pude fazer.

Foto: Arquivo pessoal
Mas eu saí de lá nas nuvens. Completamente realizada e ainda mais apaixonada, se é que era possível se apaixonar mais. Esse foi meu primeiro encontro com eles. Eu não passei mal, não surtei, não gritei, não chorei, não desmaiei... E essa é uma premissa que levei pra minha vida, para todos os outros encontros com meus ídolos.

No dia seguinte rolou o encontro de fãs. Antes do show tinha o famoso meet and greet - que eu não fazia ideia da existência naqueles dias. Eu acho que ninguém esperava que teria tanta gente - ou sim, só eu não fazia ideia - ou a deixamos pra ir muito tarde pro lugar, só sei que ficamos um bom tempo na fila e no show ficamos em um lugar bem ruim. Show do qual aliás, eu não lembro nada! Nada mesmo. E pra constar: foi o primeiro show que assisti na minha vida! A foto abaixo é uma das únicas que se salvaram e dá pra ver quem está no palco. Mas só descobri dias depois que as minhas fotos não ficaram lá tão maravilhosas assim. Obrigada tecnologia por ter evoluído e permitido que hoje seja possível ter fotos decentes!
Foto: Arquivo pessoal
Depois disso as coisas ficaram mais intensas. Fundei o FC Oficial Twister Animal, ele era oficializado e eu lembro de ligar muitas vezes para a central de FCs em busca de novidades e pra saber a agenda de shows.

Resolvi fazer a minha parte. Meti a cara, comecei do zero, mas eu consegui aprender como se fazia um site!
Print da página inicial do meu site

Quando eu tomei essa decisão, existia um fã site que usava como referência – o Nação Twister – e eu falei a mim mesma que eu faria melhor. O site na época era da Priscila, ela era daquela parte do fandom que de tão conhecida se torna amiga. E posteriormente foi trabalhar na Central de FCs do Twister junto com a Lauanda e/ ou a Solange. Não lembro a época de cada uma delas na Central, mas sei que as três citadas trabalharam lá e eu não faço ideia do rumo que tomaram depois do Twister.

Aprendi e fiz aquele que seria o site citado como referência pelo Sander em um bate-papo com vídeo, ao vivo, no site do Uol "tem mais coisas que o nosso próprio site" foi dito por ele. Eu sempre tive o complexo de "ninguém sabe que eu existo ou quem sou", sou assim até hoje, até que boom acontece algo me prova o contrário, me joga na cara que estou errada e que faço algo com reconhecimento. E sim, eu sou assim até hoje, quem me conhece sabe disso. Esse dia foi épico, foi o dia em que eu tive certeza de que estava no caminho certo e que a minha meta havia sido atingida: eu tinha um site maravilhoso!

O meu site só não era ainda melhor - na minha cabeça - porque eu não morava em SP. E esse detalhe fazia toda a diferença. Como eu não era de SP, eu dependia de outras pessoas para conseguir as fotos dos eventos que o grupo fazia. Essas fotos eram cedidas a mim quase que em totalidade pela Evellyn Cristina. O meu site era o Twister Animal BR. E Evellyn assumiu o site que era então mantido pela Priscila - eu não lembro como ele mudou de dona, se a Evellyn comprou ou outra pessoa o fez, mas passou pra ela cuidar.

Foto: Arquivo pessoal
O meu site era o Twister Animal BR, em referência a uma música do próprio grupo. Eu lembro que quando o Twister chegou ao fim, eu estava no meio do projeto Twister Animal MX, porque com o sucesso do grupo no México o número de acessos do país era alto e eu queria atender aquela parcela do público que não era fluente em português - e os tradutores online naquela época era realmente muito precários.

Eu posso dizer com orgulho que: eu fui grande nessa época da internet.

Eu não morava em SP ou no RJ, que eram sempre as cidades que rolavam shows e eventos, mas minhas amigas moravam e elas me representavam! Eu mandava presentes que eram entregues. Eu recebia fotos e autógrafos. Eu existia na vida deles mesmo sem estar lá. Eu, Tay e Eve além do amor ao grupo ainda dividíamos o amor pelo Gilson. Então a gente era ainda mais unida por esse vínculo. Tanto que criamos um site dedicado a ele. Era o Anjo Gilson. E mais uma vez a Camila ajudou nisso, porque ela fez a animação que era a página inicial desse site.

A vida naqueles dias era em função deles. Lembro que comecei a trabalhar em 2002 e fazia as coisas online do escritório. Foi nessa época também que os blogs viraram moda e eu criei o meu primeiro. Eu já resgatei muita coisa dessa época e coloquei online novamente por aqui, mas ainda existe muita coisa pra trazer de volta a vida - algumas nem são assim tão legais ou importantes, mas eu vou repostar tudo que for possível, porque muito se perdeu.

O Twister fez muito sucesso no México no final de 2001 e 2002. Tínhamos muito mais informação e notícias com relação ao grupo vindos do México do que no Brasil. Isso nos fez criar laços com as fãs da Cidade do México. Inclusive a Eli - que eu citei lá em cima - era a pessoa que nos fornecia muito material. Ela inclusive nos enviava via Correios material físico - singles, fotos, revistas e jornais. A Eli é até hoje uma das maiores fãs que existem no mundo. E eu digo isso porque ela é fã de verdade de muita gente. Ela conhece seus ídolos e representa muito bem o que é ser fã pra mim: acreditar em um trabalho e prestigiar quem o faz.

O Twister lançou seu último disco em 2002, Mochila e Guitarra no Avião. Foi um disco que não foi muito trabalhado e teve apenas dois clipes lançados. A banda acabou sem muitas - ou nenhuma - explicação em 2003. Tenho pra mim que foi em março de 2003, mas eu não lembro e não achei nada registrado. Ainda nesse ano, Sander foi preso acusado de tráfico de drogas, e eu tenho guardada uma carta que recebi dele dessa época em que esteve preso.

Cada um deles seguiu seu caminho. E eu confesso que não acompanho o que eles têm feito depois do fim do Twister. Mas sei que Sander saiu da prisão em 2005.

Mantive as amizades e as lembranças. Ainda tenho os meus cds, pôsteres, revistas, fotos e autógrafos guardados. E fico feliz por poder ouvir as músicas com a frequência desejada graças ao Spotify.

Em 2012, voltei a ter contato com o Leo. Pois ele fez parte do meu TCC. Pra ler a matéria que fiz com ele, você pode acessar a revista clicando aqui, a matéria está nas páginas 36 e 37.

Foto: Revista Digital No Eixo - Novembro 2011/ Talita Lima

Nós vamos estar juntos, 
Não importa quando ou onde for...
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Assisti as duas séries nesse final de semana. São relativamente curtas o que facilita muito a vida dos viciados em séries. A relação que as aproxima é trabalharem o Transtorno de Estresse Pós-traumático de resto tudo se difere: história, ambientação, fotografia e direção.

Quem deu as dicas dessas séries foi o Michel Arouca, nesse vídeo aqui o SM Play do Série Maníacos há algumas semanas. Falta assistir You - que eu já queria ter visto conforme os episódios eram lançados, mas não consegui.

Acho importante citar que: eu não sou especialista. Meus conhecimentos são básicos, porque eu tive uma cadeira de Cinema na faculdade e fiz um curso Cinema Cubano (amo forte) em 2012, então o que será dito aqui não é baseado em meus estudos e sim apenas as minhas opiniões e meus pontos de vista para as séries. Eu gosto muito de assistir séries e ler, mas tenho uma trava para escrever sobre ambos, então vou começar a fazer mais isso para ver se eu consigo me libertar desse bloqueio.

Na sexta-feira, eu queria assistir Homecoming porque já sabia que ela era rápida - 10 episódios curtos com cerca de meia hora cada - mas acabei me confundido e comecei a ver Bodyguard na Netflix. Me confundi sem explicação alguma porque ambas são de plataformas diferentes.

Bodyguard - BBC/ Netflix
Após ajudar a evitar um ataque terrorista, um veterano de guerra recebe a missão de proteger a ministra que foi uma das responsáveis pelo conflito em que ele lutou. 

Foto: BBC.co.uk
A série tem apenas 6 episódios, com cerca de 1h de duração. Comecei as 20h e fui dormir as 4h da manhã porque eu simplesmente não consegui parar de ver. Bodyguard - ou se preferir Segurança em Jogo no Brasil - é uma produção da BBC de Londres e tem sua ambientação no Reino Unido.

Como atores principais temos Keeley Hawes no papel da Ministra Julia Montague e o veterano David Budd protagonizado por Richard Madden que prova ao mundo que é um excelente ator - sim, eu sei a gente o ama desde que o vimos sendo Robb Stark - e sua atuação foi tão maravilhosa, que ela lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator em Série Dramática no Globo de Ouro.

A missão de Budd é proteger Julia, mas ele não concorda com os posicionamentos políticos dela e isso fica claro desde o início e isso é um ponto de tensão entre a dupla. 

- Não preciso que vote em mim, mas que me proteja.
- Fique tranquila, senhora. Farei o que for preciso.

Como o trailer (abaixo) já mostra, vemos David passar de soldado para um policial que consegue evitar um atentando terrorista e é promovido para ser o chefe de segurança da ministra de estado que tem um posicionamento controlador e combativo ao crime de todos os tipos, além de ter o anseio de crescer ainda mais no cenário político.

A história te envolve, dá pra perceber que David tem traumas, tem dificuldade para lidar com algumas situações, mas isso o atinge na vida pessoal, na profissional ele sempre está muito bem, porém a origem do trauma nunca é mostrada. Também vemos Budd realmente faz o que é preciso para proteger Julia, sem medir esforços, mesmo que ele não confie nela porque além de tudo conseguem colocar uma pulga atrás da orelha dele, mas fica claro que a confiança no quesito pessoal não é seu forte.

A série mostra os conflitos políticos, as negociações e disputas entre os chefes das forças de segurança no meio de um cenário que está aterrorizado com a possibilidade de sofrerem atentados terroristas em locais públicos ou contra políticos. Mostra também o poder nas mãos das mulheres, porque elas são maioria nessas posições no cenário apresentado. Sem contar que o final é um tapa na cara da sociedade "que apenas me vê como mais uma mulher frágil e submetida ao homem".

A fotografia não é acolhedora, a série tem um tom gelado principalmente em ambientes abertos - o que acredito que seja realmente reflexo de onde a série é ambientada. A série se passa no tempo presente, sem flashbacks temporais.


Particularmente, gostei muito da série. Tem início, meio e fim, o que pra mim é considerado uma minissérie. Ela realmente me prendeu do início ao fim, dormi pouco, mas fiquei bem satisfeita com o resultado final. Ainda não se sabe se terá continuação, se não tiver basta saber que ela não deixou pontas soltas e a história está contada por completa. E a atuação do Richard é realmente incrível.

Homecoming - Amazon Prime Video

Foto: Amazon Prime Video
Um pouco mais complexa para conseguir assistir já que nem todos tem acesso a plataforma mesmo que ela seja mais barata que a Netflix - e vale lembrar que eles também te dão a chance de testar gratuitamente o serviço antes de assinar.

Como já mencionei, a série tem 10 episódios com cerca de meia hora cada, ou seja: em uma tarde você assiste facilmente. Antes mesmo de saber o tema da série ela tinha se tornado interessante por ser dirigida pelo genial Sam Esmail (de Mr. Robot ♥) e a volta - e estreia em série - da maravilhosa Julia Roberts.

Homecomig é o nome do local na Flórida que também dá nome a um projeto para a recuperação e ressocialização de soldados após a guerra. Julia Roberts é Heidi Bergman uma assistente social que atua como uma espécie de terapeuta e que trabalha diretamente com os soldados dentro do programa. O soldado principal da história é Walter Cruz (Stephan James que foi indicado ao Globo de Ouro pelo papel na série).

A ideia de cuidar dos soldados antes deles voltarem pra casa parece maravilhosa, eles a vendem de forma simples e é apresentada como se os soldados tivessem decidido participar daquilo. O tempo do programa é de 6 semanas, após esse tempo, eles "serão enviados de volta para casa para que possam viver como civis". A convivência de Heidi e Walter começa a se aprofundar, o que começa a criar questionamentos e além de despertar a ira do chefe dela Colin Belfast (interpretado por Bobby Cannavale).

A série tem duas linhas temporais distintas o presente e o passado. Quando a série começa o projeto Homecoming já foi descontinuado e a gente fica confuso ao tentar entender a Julia e sua vida atualmente durante um tempo. É muito difícil saber como ela foi acabar sendo uma garçonete de uma lanchonete na beira de um cais. O tempo presente é apresentado em um formato de tela menor (4:3) e o tempo passado em tela cheia, o que já foge do comum - marca registrada de Sam Esmail. A alternância entre as linhas temporais traz a sensação de sufocamento, de encurtamento e quando voltamos ao passado parece que somos libertados do sofrimento.

Gosto da fotografia, acho linda e limpa. Os takes finais são belos e pra mim, mais uma coisa que só poderia aparecer em uma direção e da cabeça do Sam. As imagens parecem ser tratadas para que sejam levemente apagadas. Eu amei os takes do pássaro que se torna tão importante no decorrer da história.

Uma surpresa agradável é a participação da Sissy Spacek (como Ellen Bergman, mãe da Heidi). A Sissy além de uma excelente atriz é uma fofa. Agora, confesso que odiei ver o Cannavale, eu não gosto dele, acho ele insuportável - o papel lhe cai muito bem por sinal - pra mim ele torna a série bem chata, ainda mais que o personagem é importante e isso o faz aparece a todo tempo. Eu o acho igualmente chato em Mr. Robot e o achei ainda mais insuportável em Vinyl - a série promissora da HBO que foi um fiasco.



Se fosse escolher apenas uma delas, seria Bodyguard.

Ps: fui rever o vídeo do SM Play depois de escrever essas resenhas e as opiniões sobre as séries são bem semelhantes, mas eu realmente não lembrava do que o Michel tinha apontado no vídeo, só tinha em mente que as indicações eram dele.
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Tally Lima é curitibana; nascida em 26/02; jornalista pela Universidade Positivo; mãe coruja da princesa Lettys; rockeira por influência própria; leitora incondicional de qualquer gênero literário; viciada em séries; amante da boa música; amor incondicional por Backstreet Boys, Detonautas Roque Clube, Fresno e Jamie Cullum. Owner do blog Eu Sou Detonautas e moderadora da página Mario Camelo. Quer saber mais? Então clica aqui que tem uma versão mais completa sobre mim!

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