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Não reclame mais

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Mais uma vez essa angústia me domina.
Eu não sei o que fazer.
Eu não sei como me sinto.

Eu não quero dizer adeus.
Eu sou péssima em desapegar.
Eu não quero desapegar.
Esse é o ponto.

Não falar com você é angustiante.
Porque mesmo sem falar, eu sigo pensando.

Vamos seguir como está sendo... ok, vamos.
Mas não está sendo!
Você sumiu!
O que aconteceu?
Você mudou!
O que mudou?

Você prometeu sempre ser sincero comigo, mas quase não fala mais nada, os status sumiram... onde foram parar aquelas fotos ousadas e inesperadas no meio do dia? E os vídeos?

E o pior, sinto essa sede de viver algo que foi criado sem nem saber se existe um sentimento envolvido ou se é apenas esse desejo dominando meu corpo.

Eu não gosto de mim quando não sei o que sinto, mas ainda assim eu sei que gosto de você.

Ps: o adeus veio e com zero apego.

Imagem: Taylor Deas-Melesh na Unsplash
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Anjo... Bebê...

Será mesmo que é isso que sou?
Será que é isso mesmo que eu quero ser?
Será que é como eu quero ser vista?

Cadê o 'mobem'? Acho que me sentia melhor quando você me chamava de 'mobem'.

Não sei dizer porque, mas é 'mobem' que eu quero ouvir no meu ouvido, bem baixinho com sua boca colada em mim e sua barba roçando meu pescoço...

Imagem: name_ gravity na Unsplash

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Oi! Oi…

Eu nem sei como nós chegamos até aqui.
Eu nem sei como nós vamos continuar.

Vamos continuar? É uma excelente pergunta.

Eu só sei que quero sentir seu gosto, seu corpo no meu… sua boca na minha.

Parece loucura, mas foi uma loucura que nós criamos juntos, apesar de tudo, apesar da distância...

Eu só não sei como nós chegamos até aqui e nem se vamos seguir, só sei que quero viver isso como há tempos não desejava.


Imagem: Becca Tapert na Unsplash

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Eu faço o que faço porque amo. Nunca faço nada esperando retribuição.
Mas as vezes é triste perceber, que no fundo, são raras as pessoas que são assim.

Sabe quando você vê algo e lembra de alguém?
Isso acontece com frequência e eu faço questão de mostrar "vi isso, lembrei de você..."

Mas... quantas pessoas fazem o mesmo por mim?
Isso não é uma cobrança, foi apenas uma constatação.

Imagem: Dyu - Ha na Unsplash

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Atrasado? Sim, muito atrasado, mas aqui está, mais uma vez, meu já sagrado resumo anual do ano sobre livros, música, séries e filmes. Nem de longe foi meu melhor ano pra séries, mas foi meu melhor ano de leituras. Filmes? Não sei nem o que dizer, porque de fato não gostei de quase nada que escolhi ver. Mas li bons livros, que até hoje ainda me fazem refletir, o que é sempre bom. A minha lista de séries, não zerou - e talvez nunca zere - mas também não aumentou, porque de fato evitei ficar procurando novas. Outro ponto é que algumas séries acabaram, então uma vez que esses episódios sejam assistidos a lista pelo menos diminui. Agora, escrever esse texto depois de tanto tempo é um bom teste pra minha memória.

Photo by Mohamed M on Unsplash
Em números meu ano foi assim:

Música: 47.019 minutos ouvidos;
Séries: 41 séries, sendo 49 temporadas, totalizando 677 episódios;
Filmes: 21 filmes;
Livros: 39 livros e 21 contos.

Música:
Desde 2016, Jamie Cullum é uma constante em minha vida. Me salvou de inúmeras crises de ansiedade durante a pandemia, mas confesso que tenho evitadado ouvir, porque uma vez que entro no looping de ouvir, eu não paro mais. Mas não foi em 2022 que ele saiu do 1º lugar do meu ranking, mas pela primeira vez nos últimos anos não tem nenhuma música dele no meu top 5 de músicas mais ouvidas. Surpresa pra mim foi ter Harry Styles, porque comecei a ouvir em meados de outubro - a tempo de me arrepender de não ir ao show. De resto nada de novo no front: Detonautas, Fresno e Dashboard Confessional.

  

Confesso que ter variedade entre artistas e músicas mais ouvidas, é algo que me causa um misto de alegria e estranheza, vide que eu não sabia mais o que era isso desde 2016 porque foi quando JC começou a dominar tudo. Tanto que nada bate entre artistas e músicas mais ouvidas. Pra esse ano, pretendo não ter mais uma lista de 50 músicas mais ouvidas na vida somente com músicas do JC. Um passo de cada vez, um dia após o outro. Deixo aqui a minha playlist com as 101 mais ouvidas do meu ano:


Séries:
Em 2022, passei uma temporada na casa dos meus tios. E foi assim que eu conheci Adam Ruzek e me apaixonei por Chicago PD. Resultado: assisti 9 temporadas de uma série que eu JAMAIS pensei que fosse gostar, que é refletido no número de episódios nos meses de agosto e setembro. O que de certa forma foi ruim, porque depois que terminei as temporadas de PD, simplesmente perdi a vontade de ver qualquer outra coisa.


Não assisti Daredevil nessa virada de ano, porque se a série nova começar mesmo em 2023, será quando vou rever ela. Mas uma coisa é fato: qualquer produção que coloque Charlie Cox no elenco, terá meu amor e a chance de ser minha favorita do ano, como foi em 2021 e também 2022. Deixo abaixo meus destaques do ano, em ordem de preferência, bem como os links com críticas especializadas para que vocês possam conhecer as que tiverem interesse. 

Treason - Netflix
Chicago PD - Prime Video/ Globoplay e Universal Tv
Moon Knight - Disney
Pam & Tommy - Star+
Constantine - HBO Max

Imagens: Divulgação
Filmes:
Se o cinema dependesse de mim, para sobreviver, ele estava morto. Sou péssima com isso. Se eu visse 1 filme por mês já seria ótimo, mas por mais que eu estabeleça isso como meta, eu não faço. Tem algumas fases que assisto um depois do outro - e normalmente na TV. Mas 2022 foi ano de filme com Andrew Garfield e Charlie Cox juntos, óbvio que esse seria meu favorito do ano. 

Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa
Ron Bugado
Encanto
Raya e o Último Dragão
A Dama e o Vagabundo

Imagens: Divulgação

Livros:
Meu melhor ano de leitura, mesmo que eu tenha passado o mês de agosto com 0 leituras concluídas. Mas fechei o ano com um total de 60. E a maioria absoluta foi lida no Kindle. Dos meus favoritos do ano, apenas 1 está na minha estante como cópia física, porém eu mesclei a leitura dele entre o físico e o digital, esse livro é 'Mentirosos' e lembrar dele ainda me causa uma certa angústia. Mesmo sendo meu melhor ano de leitura, ainda fiquei em 4º lugar no ranking de amigos. Em 2022, tinha pessoas desconhecidas adicionadas no Skoob, isso mudou em 2023, agora só tenho adicionado quem eu realmente conheço. E eu acho tão bonitinho esse painel de retrospectiva de leituras do Skoob - mesmo que eu o adapte.

Print retrospectiva Leituras de 2022 do Skoob

Seguindo a mesma lógica do ano passado, selecionei 5 livros e 5 contos favoritos. Não foi uma escolha difícil porque são histórias que ainda me fazem pensar, pois me marcaram de alguma forma. Esse ano não teve nenhum lançamento do Gabriel Mascarenhas (Alô, Gabriel? Cadê você? Aparece!) e o George R. R. Martin saiu da lista porque não li mais os livros de GOT - devo retomar ainda esse ano. Mas esse ano, tem autora que conseguiu ter 2 dos 5 livros favoritos: Taylor Jenkins Reid! E Stephen King se manteve na lista pelo segundo ano consecutivo. Suspeito que tenha descobertos meus autores favoritos. E sobre os contos, 3 dos 5 são parte do projeto Sociedade das Relíquias Literárias da Editora Wish, recomendo muito! Inclusive foi bem difícil escolher qual foi meu favorito entre o 1º e o 2º colocados. Acho importante dizer que, exceto os livros da LC - que normalmente seriam livros que eu não escolheria sozinha - os demais livros "novos", por assim dizer, normalmente eu os escolho apenas em um interesse baseado em seu nome e/ ou capa. Sim, sou do time que "compra livro pela capa".

Livros:
Daisy Jones & The Six - Taylor Jenkins Reid
Sobre os ossos dos mortos - Olga Tokarczuk
Evidências de uma traição - Taylor Jenkins Reid
Mentirosos - E. Lockhart
Mr. Mercedes - Stephen King

Contos:
O Capote - Nikolai Gógol
O homem abelha de Orn - Frank R. Stockton
A menina que ouvia as estrelas - Jurandir Gouveia
Depois - Edith Wharton
Brilhante - Renato Ritto

Capas dos livros retiradas da internet

Antes de deixar meus comentários sobre os escolhidos do ano, 2 curiosidades que me deparei ao escrever esse post:
- li um livro e um conto com o mesmo nome, seguidos: "Depois" livro do King e o conto é de Edith Wharton, além do mesmo nome ambos tem o sobrenatural como mote;
- um livro é escrito em forma de cartas (Evidências de uma traição), um conto é escrito em forma de e-mail (Brilhante) e um livro é escrito em formato de entrevista/ documentário (Daisy Jones & The Six).

Agora sim, mais detalhes sobre as leituras selecionadas.

Daisy Jones & The Six - Taylor Jenkins Reid
O que dizer desse livro? Li antes de sair a adaptação no Prime Video - que é boa, mas deixa a história um pouco mais leve, fica o registro. Quem não quer ser Daisy Jones? O ícone Daisy Jones, claro. Afinal só quem conhece Daisy sabe quem é Daisy e o quão problemática ela era, mas o ideal Daisy Jones é a premissa de ter a vida dos sonhos: linda, rica, descolada, talentosa e simpática. Quem não quer ser essa pessoa? Demorei um pouco pra ler porque eu tinha medo por conta da forma que a narrativa é escrita, mas ela é maravilhosa! Taylor sabe muito bem como escrever narrativas diferentes e te envolver no enredo não tradicional, mas cronológico. É maravilhoso ler um livro com diversas perspectivas da mesma história justamente porque a vida é assim! A história está completa e eu sou feliz por isso.

Sobre os ossos dos mortos - Olga Tokarczuk
"As melhores conversas são as que temos com nós mesmos. Ao menos não há risco de desentendimentos." Tem muita conversa interna nessa história, muitos questionamentos filosóficos e astrológicos. Sim, porque nossa protagonista leva muito a sério o mapa astral de cada personagem dessa história. Não que seja um grande círculo de pessoas, mas cada uma tem seu papel bem definido e importante. Havia tempos que eu queria começar essa leitura e depois que comecei me apaixonei! Aqui temos um exemplo de livro que eu me interessei pela capa. Uma leitura nada clichê e profunda, com um final inesperado, pelo menos pra mim. E nunca se esqueçam "Não mentia quando repetia que os animais estavam se vingando das pessoas. Era assim mesmo."

Evidências de uma traição - Taylor Jenkins Reid
Foi meu primeiro contato com a autora. E esse livro nem estava nos planos, ele surgiu como sugestão no grupo de LC durante um mês no qual havíamos terminado o livro do mês e foi muito rápido. Eu comecei a ler enquanto aguardava minha vez de tomar banho e só larguei quando terminei. É uma leitura rápida, cativante e inesperada! E de carta em carta, vemos quantos segredos existem dentro de um relacionamento e o quanto as visões sobre o outro são diferentes. E o plot final é muito bom!

Mentirosos - E. Lockhart
Esse livro me faz pensar num ponto dele até hoje. Toda vez que ouço sobre, lembro do fato e lidar com a sensação que o fato causa ainda não fácil. Concluí essa leitura há meses, mas até hoje esse trecho me choca. Faz que eu me sinta em desespero! Já é perto do final, quando Cadence se lembra do acidente. Eu tive que parar pra respirar e controlar o choro antes de voltar, porque de fato pra mim pesou - e ainda pesa - muito. "Mentirosos" narra as férias de verão de Cadence com seus primos, até que de repente está narrando algo além disso, mas eu de fato não entendi as entrelinhas até elas serem jogadas na minha cara. É um livro que vale o hype todo. Vai ser adaptado como série (ou minissérie) pelo Prime Video e eu não sei como será ver em imagens algo que já me chocou tanto apenas com palavras.

Mr. Mercedes - Stephen King
King é definitivamente um dos meus autores favoritos. Cheguei até aqui depois de assistir a série homônima, que é muito bem adaptada, com poucas mudanças, mas algumas foram significativas uma delas foi a escolha do local do desfecho final. Mesmo sabendo o que acontece, a leitura é muito boa e fluída. Não é maçante, nem repetitiva. E a alternância de narradores faz com que fiquemos ainda mais vidrados nessa história. É um excelente thriller psicológico com uma investigação policial bem fundamentada com um psicopata daqueles.

O Capote - Nikolai Gógol
Akaki Akakiévitch é o personagem dessa história, tem um nome complicado, mas uma vida simples e regrada. Vive bem, com poucas regalias e faz o máximo possível para honrar suas dívidas. Quando surge a necessidade de comprar um novo capote, sua vida precisa ganhar novas regras e até mesmo novas restrições. Fiquei muito triste com o rumo dessa história, uma simples mudança que foi momentaneamente feliz e descontraída, toma um rumo trágico. Além de mostrar o quanto as pessoas são frias, não se importam com as outras, mostra também o quanto o ser humano consegue ser desprezível com o próximo, principalmente quando se tem um cargo superior.

O homem abelha de Orn - Frank R. Stockton
Terceiro conto resgatado pelo projeto SRL da Wish, temos aqui a história d'O Homem-Abelha de Orn que vem para nos mostrar que não se pode fugir do destino. Não importa o quanto você irá se reinventar ou recomeçar do zero, o seu destino estará lá a sua espera, sempre. Uma história que mostra que muitas vezes o destino é simples e solitário, mas nem sempre é o pior.

A menina que ouvia as estrelas - Jurandir Gouveia
Um história: linda, simples, honesta e sincera. O conto conta uma parte da história de Helena. Suas estrelas vem para nos mostrar a importância de acreditar em nossos desejos e nunca esquecer de olhar pra cima!

Brilhante - Renato Ritto
Meu primeiro conto lido do ano. Brilhante tem um conto de continuação que conta sobre o Natal dos personagens. Esse é o conto escrito no formato de e-mails. O rumo da história pode até ser um clichê dos mais tradicionais possíveis, mas ele é viciante pela forma que é escrito. E de e-mail em e-mail a história se conta inteira, de forma rápida, divertida e sem sentir que algo se perdeu no caminho.
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Vi essa imagem hoje cedo, mas essa frase já está em minha cabeça tem semanas. E ela é muito a realidade dos dias atuais. E tem sido bons dias, apesar de todas as lutas diárias - e as internas são as que mais pesam - a vida no geral tem sido boa. Mas viver no offline é trabalhoso porque é de fato viver. Tem tanta coisa salva em rascunho aqui, que vocês não fazem ideia.

O texto da retrospectiva, começou a ser moldado ainda em janeiro, mas ainda não foi finalizado. Diria que está em 45%, logo logo termino, porque ele é a minha prioridade por aqui.

Vivam! Sejam felizes, sem se preocupar com o que pensam e falam, afinal quem paga suas contas e sente suas dores, é você!

Imagem: Facebook - Hierophant

Nos vemos por aí =)
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Tem tanta coisa gritando na minha cabeça, que eu só preciso deixar sair, não precisa fazer sentido, preciso apenas sentir. Sentir saindo, fluindo... para longe de mim e de meus pensamentos.

Photo by Matheus Ferrero on StockSnap
Tem muita coisa presa aqui dentro e estou me sentindo sufocada. Ninguém é culpado, apenas eu mesma por me deixar aprisionar por coisas que nem existem. Por sentimentos que precisam ser livres e não armazenados dentro do peito.

Não sei ser brisa, preciso ser vendaval.
Não sei ser calmaria, preciso ser tormenta.

Preciso deixar o peito leve, a angústia está doendo e preenchendo um espaço que não pode pertencer a ela.

A ausência dói mais que a distância. Que ausência? Qual distância?

Meu coração grita, minha cabeça pesa. Pelo que?
Meu coração ama, minha cabeça pensa. Quem? Em quem?

Queria dizer que estou apaixonada, mas não sei mais o que esse sentimento significa. Esse é um sentimento que foi esquecido há tempos e trocado pela indiferença.

Ninguém é culpado, mas eu sou condenada. Por quê?

Eu não sei o que pensar.
Eu não sei o que dizer.
Eu não sei como agir!

Eu não sei nem mais o que deveria sentir.
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Não foi fácil viver 2021, mas eu venci. E que ano! Então é chegada a hora de escrever um pouco sobre o que me salvou nesses dias de insanidade ao redor do mundo. Mas pior do que ver a insanidade pela janela, é ter ela dentro de sua casa.

Posso mais uma vez considerar que foi um ano produtivo. Não li tanto quanto gostaria, não assisti a todos os filmes que pretendia e muito menos zerei a lista de séries, pelo contrário ela cresceu mais um pouco. A música tive um ano de ciclo vicioso obsessivo.

Photo by S O C I A L . C U T on Unsplash
Um resumo do ano:

Música: 58.350 minutos ouvidos;
Séries: 58 séries, sendo 64 temporadas com um total de 876 episódios;
Filmes: 36 filmes;
Livros: 45 títulos.

Música:
Eu disse que meu ano musical foi um ciclo vicioso obsessivo e posso provar:

Das 50 músicas mais ouvidas na minha vida no Spotify, 49 (2º ao 50º) são do Jamie Cullum. A única que não é e está em 1º é do @detonautas.

— Tally Lima📚 (@tallyylima) December 1, 2021

Jamie Cullum pra mim é conforto e segurança, vai ser difícil virar esse jogo, porque uma vez que eu ouça qualquer playlist dele, automaticamente ele aparece em 1º na semana. Mas sigo fazendo o possível para conter o impulso e deixando pra ouvir quando fica insustentável - principalmente por conta de alguma crise de ansiedade. O tempo ouvindo música esse ano foi quase 50% menor que o anterior, o que certamente foi compensado vendo série.

#SpotifyWrapped

Mas sinceramente tenho muitas dúvidas se a métrica do algoritmo do Spotify está fazendo seu trabalho corretamente para captar e gerar a retrospectiva anual. Digo isso porque se Jamie Cullum é meu artista mais ouvido - em todos os quesitos possíveis - como é que pode o gênero mais ouvido ser MPB e o Vocal Jazz estar apenas em 4º. Eu tenho certeza absoluta que ouvi muito mais rock e jazz em 2021 do que MPB. E mais uma coisa: quando entramos na busca, onde aparecem as infos de gêneros musicais pra facilitar nossa busca de playlist, os 2 primeiros que aparecem são os nossos mais ouvidos - antigamente apareciam 4, caiu pra 2 quando implantaram as infos de podcast. E foi nessa mudança no app que o meu algoritmo se perdeu. Quando acessamos a busca pela web ou pelo computador, aparecem os 4 e aí tem uma discrepância sem tamanho porque pra mim aparecem dois gêneros estranhos, dance/ eletrônico e cristã e eu simplesmente não ouço nada desses estilos. Em tempo antes do dance/ eletrônico aparecia hip-hop, que adivinha: eu também não ouço! Quase iniciando uma conta nova na plataforma para ver se isso se resolve.

Print: Spotify Web Player

Segue aqui a minha playlist com as minhas tocadas.


Séries:
Tem semanas que a vontade de assistir é nula, tem semanas que a vontade é de devorar tudo. Em 2021 vi muito mais coisa comparando com 2020, o que representa um aumento em mais de 200 episódios no ano. E eu nem cheguei perto das séries mais antigas e nem comecei quase nada do que já tinha na lista de "a começar". Obrigada Marvel por lançar novas séries e trazer de volta meu amado Daredevil!!

Print de 'stats' do Tv Time

Mais uma vez, eu terminei 2021 e comecei 2022 revendo Daredevil + Defenders. Receio que essa seja minha série favorita da vida e House fica com a medalha de prata. Deixo abaixo meus 5 destaques no quesito séries mais interessantes do ano. Sem ordem de preferência - mentira, Kin é de fato a que mais gostei no ano e deixei em 1º por isso - e com links para que vocês possam conhecer as que tiverem interesse. 

Kin
Good Omens
Superman & Lois
Hawkeye
Blown Away

Imagens: Divulgação

Filmes:
Substitui os filmes natalinos pelos do Universo Marvel. É muito satisfatório assistir em ordem cronológica e ver a história se encaixando perfeitamente onde deve ser. Não tive coragem de ir ao cinema ver No Way Home e/ ou Matrix 4. Entretanto me preparei para tal, vendo os dois filmes de Homem-Aranha do Andrew Garfield que não tinha visto e revi todos os outros, logo vejo No Way Home - porque os spoilers foram controlados até certo ponto, porque peguei um que não procurei e  não gostei de saber.

Praticamente só vi filmes já lançados há alguns anos. Entre os quais, a franquia de X-Men que havia começado em 2020. Seguem os meus destaques do ano, sem ordem de preferência, mesmo.

Imagens: Divulgação

Livros:
E pra fechar, mas não menos importante minhas leituras. Li 10 a menos se for comparar com o ano anterior, mas isso não me incomodou. Como disse lá no início não foi fácil viver 2021. Mas pelo menos todo mês teve pelo menos 1 livro ou conto lido. Ter acesso aos contos gratuitos da Amazon fazem muita diferença. Mas esse ano percebi que o Kindle é um meio muito mais prático para acumular leituras. A estante tem facilmente mais de 500 opções. E muitos outros vão chegar. E fica a pergunta: como ler tudo isso?

Print retrospectiva Leituras de 2021 do Skoob

Esse ano destaco 5 livros e 5 contos, em ordem de preferência. Com direito a autor que segue na lista pelo segundo ano.

Livros:
Verity - Colleen Hoover
Misery - Stephen King
A fúria dos reis - George R.R. Martin
A esposa silenciosa - Karin Slaughter
A pequena livraria dos sonhos - Jenny Colgan

Contos:
Singular - Zoe X
O conto da raposa vermelha - R. J. Dabliu
21 micro contos - Gabriel Mascarenhas
A porta no muro - H. G. Wells
Um acordo de Natal - Aline Sales

Capas dos livros retiradas da internet

Deixo aqui um pequeno comentário sobre o que me fez gostar dessas leituras. E a conclusão é que apenas um dos cinco livros preferidos era inédito no meu radar, os outros já estavam na famigerada lista de "um dia eu leio, quem sabe...". Fica a lembrança que muitos ebooks foram conquistados lá no início da quarentena, quando a pandemia era levada a sério. (Se cuidem, ainda não acabou!!!)

Verity - Colleen Hoover
Esse livro tinha chamado minha atenção há tempos, pela capa e sinopse. Mas quando a leitura começa nada do que tenha sido dito na sinopse te prepara para o que você encontra nessa história. Pra se ter ideia, você sai de uma morte aleatória pra um desejo de romance em parágrafos, e isso não soa nada como loucura. É uma escrita fascinante, que prende a sua atenção e as vezes seu fôlego. Fica o aviso dos seguintes gatilhos: tentativa de aborto, cena de morte descritiva, maus-tratos a crianças e psicopatia. Foi meu primeiro livro da Colleen, mas não será o único.

Misery - Stephen King
Já li alguns livros do King e nenhum deles tem nada de semelhante. A escrita do King é primorosa e suas histórias são maravilhosas. Esse é mais um daqueles livros que estava na minha estante há tempos, mas só iniciei essa leitura quando encontrei uma LC dele. Mas não era o momento certo para mim. Eu demorei meses para concluir o livro. Passei muita raiva porque faz parte da história ter um livro dentro do livro e esse livro foi responsável por todas as vezes em que eu quase desisti e taquei o Kindle na parede. Por sorte, a história principal te segura ali, te faz ter vontade de saber o que acontecerá com a vida de Paul e Annie. Não é minha recomendação para iniciar a ler King, se sua ideia for essa comece por Joyland. 

A esposa silenciosa - Karin Slaughter
Esse é o livro que não estava em meu radar, eu nunca tinha ouvido falar sobre ele. E esse livro é o 10º de uma série de romances policiais chamada "Série Will Trent", sendo Will Trent um detetive. Eu não faço a menor ideia do que acontece nos nove livros anteriores a esse porque pra mim não fez a menor diferença! Não é necessário ter lido nada antes para compreender a história, apenas fica a pergunta para saber porque a série é do Will Trent se ele parece ser um personagem secundário. A leitura engrenou lá pelo capítulo 5. E a todo momento a pergunta era "Quem é esse filho da puta?" junto com "Eu não sei nem como classificar esse desgraçado!" nessa história Will e a equipe da GBI - Georgia Bureau of Investigation - estão investigando uma série de crimes sexuais e assassinatos ocorridos ao longo de vários anos em Atlanta e arredores. As cenas dos médicos legistas são bem descritivas e tem também um monte de gatilhos, listados a seguir: assassinato, estupro, agressão, assédio, sodomia forçada, mutilação de cadáver e necrofilia. É uma lista extensa de gatilhos, mas que fazem essa leitura ser mais uma daquelas de prender o fôlego e passar muita raiva. E o final é satisfatório, afinal não existe crime perfeito.

A pequena livraria dos sonhos - Jenny Colgan
Esse romance foi um dos presentes de quarentena, foi um livro que foi disponibilizado gratuitamente em algum momento da pandemia. Lembro de ter visto ele logo que foi lançado, mas ele foi ficando sempre pra depois. Em meio a uma crise de insônia e ansiedade em alguma madrugada, decidi começar essa leitura. Afinal é um romance, com esse nome vai ser algo fofo. Um romance sobre importância da leitura e da literatura para diversos tipos de pessoa. De fato é isso mesmo, mas tem mais. É uma história de amor, mas que tem amizades sinceras, superação e realização de sonhos. No início eu queria matar os amigos da Nina, os dois. Mas a Nina consegue seguir com seus objetivos mesmo nas adversidades, apesar de quase desistir porque não se achava capaz.

Singular - Zoe X
É um livro sobre amor, vida e morte. A morte não é um spoiler nessa história. Pra mim foi uma história bem difícil de ser lida, porque eu sou o tipo de pessoa que não consegue aceitar a morte como consequência da vida. E esse conto, de certa forma, mostra como se deve viver sabendo que mais nada pode ser feito além de aguardar a chegada do fatídico dia. E Ayleen Pumpkin faz isso com maestria e malandragem na companhia de seu melhor amigo.

21 micro contos - Gabriel Mascarenhas
Eu gosto muito dos contos do Gabriel porque eles me desafiam. Eles fazem pensar, refletir e até achar conexões com outras coisas das quais nem ele nem faz ideia da existência, como foi o caso de eu relacionar o conto "Padrão" com a música "Essa Coisa (Acorda - Trabalha - Repete - Mantém)" da Fresno. E eu me sinto desafiada porque ele usa referências fora do meu campo de conhecimento e se quiser de fato entender, preciso ir buscar elas de outra forma. Nesse ebook, existem contos inéditos, mas também os que ele publicou ao longo de 2020 em seu já desativado perfil do Instagram.

A porta no muro - H. G. Wells
O que me chamou atenção nesse conto que também foi um dos presentes da quarenta, foi seu autor. E aqui temos a busca de Wallace por sua porta no muro. Ao longo do conto vemos que a porta aparece muitas vezes, mas ele só tinha conseguido entrar nela uma única vez por n motivos. É uma história curta, mas que nos faz pensar no real significado da dita porta.

Um acordo de Natal - Aline Sales
Como todo bom conto de Natal, tem que ter um casal. Mas o casal desse conto não é um casal convencional, afinal Betina está tão desesperada para não ser despejada que aceitar ser uma sugar baby. O que eu mais gostei nessa história que envolve uma sugar baby e um CEO é que ele não descamba para o hot como em uma infinidade deles. Eu de fato amei esse conto ao ponto de o indicar como leitura na semana do Natal para outros leitores.

Bônus:
O ano de 2021 foi o responsável por eu saber o que é crise de ansiedade. Foram muitas, intensidades diversas e em qualquer horário e lugar. Mas um coisa que me ajudou em muitos desses momentos foi assistir "Que história é essa Porchat?" no YouTube. Foram incontáveis as vezes que eu deixei essas histórias rodando até cair no sono pra me acalmar. Deixo aqui 3 das minhas histórias favoritas: Gregório Duvivier, João Vicente de Castro e Fernanda Torres.



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Eu perdi completamente meu foco em 2020. Zero vergonha de assumir. Nesse momento estou escrevendo aqui com um monte de coisa fervilhando na minha cabeça e isso é ótimo porque será o esforço para retomar o foco.

Eu comecei a escrever esse post em 8 de janeiro e só estou terminando agora. A perda de foco, não será tratada aqui, afinal vou focar em realmente terminar o que já comecei, não só com esse post, mas com todos os outros que estão no rascunho.

C'est la Vie...

Será que 2020 foi minimamente próximo do planejado? Pra mim foi. Não que tenha sido fácil, mesmo que eu tenha mantido meu trabalho normalmente. Mas permanecer trabalhando foi cansativo e exaustivo porque a preocupação a cada minuto com a higienização de tudo e qualquer coisa deixa a cabeça em um looping cansativo. Sempre agradeci os momentos em que não sai de casa e só me sinto de fato segura quando estou em casa. Fiquei meses sem colocar o pé em um mercado. Faz mais de 1 ano que não imagino o que seja shooping. Mas isso é fácil. Difícil mesmo foi ficar sem um show, essa de fato é a aglomeração que sinto falta.

Photo by Words as Pictures from StockSnap
Mas por outro lado, foi um ano produtivo no quesito entretenimento. Particularmente 2020 foi um bom ano pra assistir e ler, a pandemia fez com que todos os compromissos sociais fossem inexistentes, então sim, ajudou. Eu não parei de trabalhar, mas todo o resto foi evitado com sucesso.

Um resumo do que começarei a contar nesse post:

Música: 111.006 minutos ouvidos;
Séries: 54 séries, 70 temporadas divididas em 635 episódios;
Filmes: 31 filmes;
Livros: 55 títulos.

Música:
Ainda em agosto, disse isso aqui:

Arrisco, agora em Agosto, a dizer que o meu top 3 de bandas mais ouvidas em 2020 será:

- Jamie Cullum
- Backstreet Boys
- Poléxia

Talvez não nessa ordem, mas tenho certeza que será.

— Tally Lima (@tallyylima) August 2, 2020

Sim, eu acertei exatamente o meu top 3 lá em agosto de 2020. E esse ano só serviu pra confirmar que Jamie Cullum é meu confort. As 5 músicas mais ouvidas são dele e isso não me surpreende nem um pouco.

 

Fica aqui a minha playlist de as mais tocadas no ano que passou:


Séries:
Já perdi o controle sobre minha lista "a começar" faz um tempo, mas planejo ver todas as mais antigas - e completas - que estão na lista e ir intercalando com algumas novas ao mesmo tempo que tento manter as que estão em andamento em dia. Tem meses que não rola ver muita coisa, mas tem meses muito bons.


Sei que terminei o ano revendo Daredevil, que é um das minhas séries favoritas da vida - lado a lado com House. Na minha opinião, o que vi em 2020 que merece destaque - sem ordem de preferência e com links para que você possa conhecer um pouco mais sobre a série - são os seguintes títulos:

Sløborn
Sorry for your loss
Unbelievable
Defending Jacob
The Handmaid's Tale

Imagens: Divulgação
Filmes:
As vezes eu acho que tenho preferência por séries, mas eu me propus e ver pelo menos 1 filme por mês em 2020, terminei com 31 títulos. Alguns eu decidi rever, os outros eram novidade pra mim, porque eu deixo os filmes passarem e penso "eu ainda não vi o filme tal, que foi lançado em 2012". Sim, isso é real. Tanto que assisti a franquia Jogos Vorazes - e também li os livros - ano passado.

Revi "Segundas Intenções" e também toda a Saga Crepúsculo, comecei a (re)ver a franquia de X-Men, mas ainda não terminei, decidi rever porque eu sei que tem filmes nessa franquia que não vi, como não lembro exatamente quais preferi pegar todos novamente.

Dos 31, dou destaque, mas sem ordem de preferência, para:

The Devil All The Time
Green Book
Birds of Prey
Jojo Rabbit
Frozen II

Imagens: Divulgação
Deixo aqui também 2 curtas metragens que me deixaram em lágrimas:

Umbrella
If Anything Happens I Love You

Imagens: Divulgação
Livros:
Foi meu melhor ano de leitura. Nunca consegui ler tanto. Foi também o ano em que conquistei meu Kindle e isso ajudou muito. Eu tinha preconceito com livros digitais, mas ao começar a ler no app do Kindle no celular e no notebook, percebi a diferença. E ler no Kindle é ainda melhor porque ele é de fato feito única e exclusivamente para ler, zero distrações pulando em forma de notificação na tela pra tirar o foco. E a velocidade da leitura é melhor. E eu me sinto muito bem em poder escolher os 10 que mais gostei, porque teve ano em que eu mal pude escolher 5.

Romances, fantasias, suspense, contos, poesias, clássicos, ficção científica... li de um tudo em 2020. E li muita coisa boa. E diferente das séries e dos filmes, aqui eu vou destacar o que realmente gostei em ordem de preferência.

O Peso do Pássaro Morto - Aline Bei
A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes - Suzanne Collins
Sol da Meia-Noite - Stephenie Meyer
Passarinha  - Kathryn Erskine
A Guerra dos Tronos - George R. R. Martin
Coração de Tinta - Cornelia Maria Funke
As 220 Mortes de Laura Lins - Rafael Weschenfelder
Caixa de Pandora - Gabriel Mascarenhas
Não Sol Mais Céu - Guilherme Oliveira
Malorie - Josh Malerman


Não vou resenhar todos esses livros, mas todos eles mereciam uma resenha completa - quem sabe um dia? - então por hora vou deixar algumas eventuais colocações sobre alguns deles.

O Peso do Pássaro Morto - Aline Bei:
Eu até hoje me pego pensando nessa história. Eu ainda lembro do Vento - aliás, eu nunca vou esquecer o Vento. Um livro curto nas quantidade de páginas e mas imenso em seu conteúdo. Acredito muito que o fato de me ver em muitos pontos da narrativa, faz com que essa história se torne pessoalmente impactante.

"Narra a história da vida de uma mulher, dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma geração após a outra. Um livro denso e leve, violento e poético. É assim "O peso do pássaro morto", romance de estreia de Aline Bei, onde acompanhamos uma mulher que, com todas as forças, tenta não coincidir apenas com a dor de que é feita.

A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes - Suzanne Collins
Esse livro foi um daqueles que eu não consegui largar até terminar. Em nenhum momento a narrativa é monótona ou arrastada. E não acreditem NUNCA em quem tentar te convencer que é uma história desnecessária, porque ela é muito importante. Muito além de mostrar a origem de Coriolanus Snow, essa história nos mostra a origem de muitas coisas que lemos/ vimos na trilogia original - como algumas canções. E serve também para despertar sentimentos diversos.

Sol da Meia-Noite - Stephenie Meyer
Esse foi muito aguardado, por anos. Mais de uma década depois, ele chegou. Eu queria há tempos reler a saga Twilight, então esse lançamento foi o empurrãozinho que faltava, eu reli - e arrastei a Carla junto - toda a saga em menos de 2 meses (4 livros originais + fanfic sobre lua de mel + A Breve Segunda Vida de Bree Tanner).

Serviu pra mostrar que eu de fato gosto muito desses livros e que não importa o quanto o Edward pareça/ seja tóxico eu o amo. Mas amo mais ainda a Alice. E serve também de frustração porque a história vista pelos olhos do Edward é muito mais legal do que pelos da Bella. Como a história é narrada pelo Edward temos mais detalhes da vida e da história da Família Cullen. Seria muito bom ter toda a saga na visão dele. Ainda podemos sonhar!

Passarinha  - Kathryn Erskine
Um livro que tem como protagonista uma menina autista, que nos mostra como uma história trágica conectam pessoas de formas diferentes e geram traumas diferentes para seus envolvidos. É uma história ficcional baseada em fatos reais, é a busca de um desfecho em um mundo que precisa ser preto e branco para ser seguro e confortável.

O livro lançado em 2010, mas sua história foi fruto da marcante tragédia ocorrida em 2007, o massacre de Virgínia Tech University.

As 220 Mortes de Laura Lins - Rafael Weschenfelder
Um conto nacional, muito gostoso e rápido de ler.
Como o nome diz a Laura morre 220 vezes. Parece angustiante saber disso, mas o livro nos mostra que uma pessoa pode morrer 220 vezes no mesmo dia de diferentes formas e nada irá mudar o destino dela. Será mesmo?

Caixa de Pandora - Gabriel Mascarenhas
A Caixa de Pandora é um conto sobre o amor de uma filha a seu pai, acima de qualquer motivo. Que mostra o poder de um segredo e da mentira em nossa sociedade. Um conto pequeno e com uma verdade super atual. Seria interessante uma versão expandida dessa história - essa ideia ainda permanece em minha mente. Li esse conto perto do Dia dos Pais e escrevi as linhas acima perto disso. Gabriel tem outros contos muito bons e eu não sei qual gosto mais, então escolhi o primeiro que li. E pra fechar ele é super gente boa!


Não Sol Mais Céu - Guilherme Oliveira
Li alguns livros de poesia em 2020, apenas dois nacionais, esse foi um deles. Esse em especial, me tocou porque eu senti muitas verdades pessoais nele. Algumas até despertaram lembranças que estavam guardadas no fundo do coração. Além de tudo o Guilherme é simpático e com opiniões bem parecidas com as minhas.

Malorie - Josh Malerman
Eu não achei que Caixa de Pássaros precisasse de uma continuação, mas como ela veio entrou imediatamente no meu radar e empurrou alguns livros da meta de leitura pra depois. Foi uma leitura rápida e boa. Foi bom reencontrar Malorie, Tom e Olympia. O caos com as criaturas continua? Essa é uma pergunta que tem uma resposta muito interessante ao final do livro. É um livro com boas revelações e até vingança! O que me irritou um pouco foi a excessiva preocupação da Malorie e a prepotência adolescente de Tom. Só espero, que essa tenha sido um final definitivo para essa história.
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Já li esse livro tem um tempo, mas ele me impressionou tanto que decidi postar sobre ele mesmo que tardiamente, além dele ser uma boa opção para a uma resenha - curtinha - de Halloween.

Imagem: Darkside
Sinopse:

TODOS JÁ DESENHARAM MONSTROS NA INFÂNCIA, MAS POUCOS CONSEGUIRAM DAR VIDA A ELES

         Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar.
         Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais.
         Na superfície, O MENINO QUE DESENHAVA MONSTROS é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.
         Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. A história ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.

Nós já começamos o livro sabendo que o Jack (apelidado de Jip) é um menino que desenha monstros, como o próprio título nos conta. O que não sabemos e só vamos descobrir ao longo da história é o motivo pelo qual ele começou a desenhar seus monstros. E confesso: fiquei aterrorizada com o motivo. Mesmo já tendo uma pista desde o início do livro não dá pra imaginar o quão real é aquele fato.

Mais que a história do Jack, nós vemos a luta de uma mãe para compreender os pensamentos de seu filho, suas obsessões e porque tanto medo de sair de dentro de casa após o acidente. O acidente traz a tona de forma definitiva sua Síndrome de Asperger, o que a mãe tentava negar mesmo já com todos os sinais e com o tratamento que o filho recebia.

"'Bem vindos a casa dos sonhos.'
O garoto não sabia ao certo se era uma casa 
na qual os sonhos se tornavam realidade 
ou se a casa era feita de sonhos.
Houve um tempo em que essa expressão o deixava feliz,
mas, em noites terrivelmente frias como aquela,
os sonhos se transformavam em pesadelos,
e os monstros debaixo da cama
 se agitavam na escuridão."
Prólogo (pág. 11)

Até hoje sinto angústia ao lembrar dessa história. Porque ela de fato mexe com nossa cabeça. Seja pela doença de Jip o tornar instável, seja pela relutância do pai em aceitar os esforços da esposa para entender e ajudar o filho ou até mesmo pela forma obsessiva com que a mãe tenta entender tudo que se passa na cabeça do filho. Mas uma das coisas que mais dá angústia é saber que o pobre do Nick - o amigo real do Jip - não tem sua vontade respeitada e é forçado a conviver com as mudanças de humor do amigo.

Eu não lembro de nenhum alívio cômico, nem mesmo um leve. É de fato um thiller psicológico completo com um final surpreendente.
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Tally Lima é curitibana; nascida em 26/02; jornalista pela Universidade Positivo; mãe coruja da princesa Lettys; rockeira por influência própria; leitora incondicional de qualquer gênero literário; viciada em séries; amante da boa música; amor incondicional por Backstreet Boys, Detonautas Roque Clube, Fresno e Jamie Cullum. Owner do blog Eu Sou Detonautas e moderadora da página Mario Camelo. Quer saber mais? Então clica aqui que tem uma versão mais completa sobre mim!

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